Sabemos que ainda há muitas desigualdades entre os sexos, a mulher ainda luta por melhores salários, a violência contra a mulher é negligenciada pela justiça, a cobrança social sobre a mulher ainda é maior do que a do homem, etc..

Mas de um modo geral, nas últimas décadas, a mulher atingiu várias conquistas, o direito ao voto, a liberdade sexual, o desenvolvimento profissional entre outras coisas, mas a luta tem se tornado frustrante, porque a forma de atuação mudou, mas a essência da mulher não mudou…

De um modo geral, a mulher continua querendo ser mãe, continua precisando de cuidados, mesmo não demonstrando, continua frágil, como em décadas atrás e apesar de tantas conquistas o vazio continua…

O que será que aconteceu? O que fazer para preencher esse vazio que insiste em permanecer por séculos e séculos dentro de nós?

As mudanças ocorreram de uma forma rápida, drástica, externa e culturalmente, os valores se inverteram, hoje uma mulher que diz que quer ficar cuidando do seu filho em casa é ridicularizada, a mídia dita padrões de comportamento e continuamos manipuladas pela cultura da atualidade.

Será que realmente ganhamos mais liberdade ou foi tudo uma ilusão, uma inversão de papéis para pensarmos que tínhamos o poder de mudar? Chegou o momento de começarmos a refletir sobre tudo isso e questionarmos quem realmente somos? O que nos faz feliz de verdade?

A questão crucial se perpetua por todos os tempos: Quem sou, de onde vim, para onde vou?

Será que podemos dizer que estamos á beira de uma crise do feminismo?

Haidy Segovia
Haidy Segovia é formada em Psicologia pela UNIP - Universidade Paulista, com especialização em oncologia e dependência química. Com mais de 20 anos de atuação na área clínica com terapia breve, hipnoterapia e terapia transformacional, ajuda pacientes oncológicos na superação das oscilações de humor e enfrentamento diante do tratamento. Profere palestras e lives nas redes sociais, na área de conflitos emocionais.
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