O passo a passo para não passar vergonha na escolha do vinho em um restaurante.

Para muitas pessoas, ir a um restaurante e pedir um vinho significa sofrimento, especialmente na hora de escolher o vinho que combine com o prato pedido. “Muitas pessoas não conhecem que o vinho tem o poder de aproximar as pessoas e não sabem que o conhecimento sobre a bebida pode ser simples de adquirir”, explica o sommelier Rodrigo Bertin, que busca simplificar e desmistificar a visão de sofisticação que a bebida recebeu ao longo dos anos.

Para provar que o conhecimento sobre vinhos pode ser mais simples, o especialista ensina quais são os 7 passos para escolher o melhor vinho a ser desfrutado em um bom restaurante.

1 – Conhecer o restaurante

Se é a primeira vez que você vai a um restaurante e vai pedir um vinho, dê preferência à um restaurante que você já conheça, que te deixe mais confortável. “Repare se a carta de vinhos é autoexplicativa, se ela traz mais do que apenas os nomes e preços das bebidas, e preste atenção se alguém está tomando vinho nas mesas ao lado”.

2 – Escolher o que vai comer

“O caminho mais fácil para definir o vinho ideal é escolher o prato que você vai comer primeiro. E converse com quem estiver com você para decidir o que vão comer, e a partir de então você terá mais clareza do vinho para ser solicitado”. Nessa dica o especialista reafirma a primeira dica; “Se você vai a um restaurante onde já conhece o que costuma ser servido, por exemplo numa pizzaria, pode inclusive dar uma pesquisada antes quais vinhos mais combinam com o sabor que você e seus acompanhantes costumam comer”.

3 – Decidir o valor que será gasto

O passo três deve ser definir o quanto é possível gastar no vinho e neste ponto o especialista já aproveita para reforçar que a história de que vinho bom é vinho caro não passa de mito. “ Vinho bom é aquele vinho que você gosta. Ao ter em mente o valor que pretende gastar, você já reduz as opções para pensar, e vai poder dar parâmetro para que o garçom ou sommelier do estabelecimento possa te ajudar na compra”.

4 – Converse com seus acompanhantes

A decisão sobre o vinho não deve ser guiada pelo gosto pessoal. “Nem sempre o seu gosto pessoal combina com o das outras pessoas, então é importante perguntar o gosto de cada um”. “Acredito que o vinho é uma bebida para integrar pessoas, por isso esse é um momento legal até para conversarem sobre vinho, incentivar quem nunca provou a descobrir essa nova bebida”.

5 – Solicitar ajuda

Muita gente não pede vinho no restaurante por vergonha de não saber escolher e também não pede ajuda do garçom pelo mesmo motivo. O especialista afirma que isso é uma grande bobagem. “Se você explicar a esse profissional o seu gosto pessoal, o que vai comer e o valor disposto a gastar, ele vai conseguir te levar a uma decisão mais assertiva”. Uma sugestão para o caso de não haver um profissional realmente capacitado. “Se ninguém pode te ajudar, recomendo escolher vinhos conhecidos por serem super coringas, ou sejam, vão combinar com quase tudo, como um tinto de médio corpo, como Malbec e Carmenere, um branco encorpado, como Chardonnay, ou um espumante Brut.

6 – Levar o próprio vinho

Você tem um vinho que já está acostumado a beber e não sabe se vai encontrar ele no restaurante? É simples, leve uma garrafa consigo. “Nesse caso a dica é ligar antes de ir e utilizar a “tática da taxa de rolha”, que é perguntar qual a taxa cobrada para levar o próprio vinho ao restaurante”. “Muito provavelmente eles vão aceitar que você leve seu próprio vinho, e a boa notícia é que muitos restaurantes não cobram nenhuma taxa para servir o vinho que você levou”.


Rodrigo Bertin é sommelier e criador de um movimento que tem justamente a proposta de tornar o vinho acessível, ensina os passos para que todos se sintam a vontade para escolher a bebida!

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