A Depressão cresce 18,4% em uma década e é a principal causa de suicídio. Depressão não é só tristeza, é uma doença.

Mensageiros químicos chamados neurotransmissores, permitem a comunicação entre as células nervosas, a falta de neurotransmissores como serotonina, noradrenalina, dopamina deprimem o cérebro, sendo necessário na maior parte dos casos de tratamento medicamentoso.

No Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

Entre as causas da depressão são os conflitos pessoais, conflitos sociais e origem genética.

Um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) apontou que os casos de depressão praticamente dobraram desde o início da quarentena. Entre março e abril, dados coletados online indicam que o percentual de pessoas com depressão saltou de 4,2% para 8,0%, enquanto para os quadros de ansiedade o índice foi de 8,7% para 14,9%, o coordenador da pesquisa, Alberto Figueiras, explicou que o medo de contrair o vírus nas ruas fez os trabalhadores que precisaram sair durante a quarentena adoecerem mais do que aqueles que estiveram em home office ou isolados em suas casas.

A falta de tratamento pode levar a depressão ao suicídio

Entre alguns sintomas estão alteração de humor, tristeza, alteração do apetite, alteração do sono, perda de interesse pelas atividades cotidianas, e quando se agrava temos a dificuldade de buscar um tratamento, gerando doenças intensas e situações de perdas muito intensas

Por esse motivo é imprescindível a busca por psicoterapia, psiquiatria e grupos de ajuda, enquanto a situação puder ser revertida.

Como sempre falo ninguém é obrigada a estar bem, mas todos nós, independente de qualquer coisa podemos buscar ajuda.

Haidy Segovia
Haidy Segovia é formada em Psicologia pela UNIP - Universidade Paulista, com especialização em oncologia e dependência química. Com mais de 20 anos de atuação na área clínica com terapia breve, hipnoterapia e terapia transformacional, ajuda pacientes oncológicos na superação das oscilações de humor e enfrentamento diante do tratamento. Profere palestras e lives nas redes sociais, na área de conflitos emocionais.
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