Quando estamos diante de uma crise somos invadidos por inúmeros pensamentos negativos, e assim sentimentos ruins e por consequências comportamentos e reações que não são favoráveis ao enfrentamento da circunstância.

A atual experiência que o mundo lida, com o Coronavírus, trazem impactos negativos à saúde mental da população. A quarentena pode gerar casos de estresse pós-traumático, confusão, ansiedade, pânico, depressão, medo, frustração, tédio e perdas.

Para o psicanalista Dunker, do Instituto de Psicologia da USP, uma importante ação nesse momento é a reorganização das rotinas. Ajuda na desorientação da vivência e na tentativa de amenizar a potência de alguns transtornos emocionais já prévios nos indivíduos.

Uma estratégia para melhor filtrar a quantidade de informações recebidas é absorver dados de fontes confiáveis, agem até mesmo como medidas protetivas. Porém, muitos ao invés de se conter, que agem com muita compulsividade, seja na obtenção ou na disseminação de informações, sem uma reflexão ou contextualização da notícia recebida.

Segundo a Revista Época Negócios, a OMS Organização Mundial da Saúde indicou algumas ações para melhor controlar o estresse e a ansiedade.

  1. Controle seu acesso a informações sobre o coronavírus – quantidade e qualidade de informações;
  2. Use as redes sociais como aliadas – forma importante de interação, mas selecionar o que você consome nas redes sociais;
  3. Seja solidário – A OMS lembra que ajudar alguém é um benefício para quem recebe e para quem dá essa ajuda;
  4. Pare e se escute – preste atenção nas suas próprias necessidades e sentimentos; procure atividades que você goste e que te façam relaxar;
  5. Reconheça o trabalho dos profissionais – É essencial reconhecer os esforços dos profissionais envolvidos que estão diante do combate;
  6. Espalhe histórias positivas – A OMS recomenda que as pessoas compartilhem histórias positivas sobre esse tema, como de pessoas que se recuperaram da covid-19 e compartilharam essa experiência.

Diante dessa crise, ter pensamentos de conseguir separar o que está em seu controle (realizar prevenção) do que não está, auxilia em um enfrentamento assertivo. É importante resgatarmos momentos de superação e resiliência passados, sempre buscando o autoconhecimento e sabendo a seriedade de autocuidado e o reconhecimento de ajuda, se necessário.

Marcela Eiras Rubio
Graduada em Psicologia pela Universidade São Marcos, Aprimoramento Profissional em Atendimento Interdisciplinar em Geriatria e Gerontologia pelo IAMSPE (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) e pós-graduação em Gestão de Pessoas pelo SENAC. Atuações como psicóloga hospitalar no Programa Melhor em Casa do Hospital Municipal Dr. Moyses Deustch – Mboi Mirim, HGIS (Hospital Geral de Itapecerica da Serra) e HRC (Hospital Regional de Cotia). Atualmente atua como consultora em Recursos Humanos na RHF Talentos – Unidade São Paulo.
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