Dor pélvica representa 10% das consultas ginecológicas no Brasil. Esse tipo de dor é bastante comum entre as grávidas, afinal, ela acontece porque o útero da gestante encontra-se em fase de crescimento e chega a aumentar até 20 vezes durante a gestação.

Na fase de gestação o corpo de uma mulher passa por várias transformações, entre elas, emocionais e físicas. Porém, uma das queixas mais comuns é a dor na região da pelve, que pode ser amenizada através da fisioterapia pélvica, indicada para gerar mais qualidade de vida para a mãe.

Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), cerca de 10% das consultas ginecológicas no Brasil são por conta de dor pélvica e, ainda com base nos dados divulgados, esse tipo de sintoma apresenta prevalência em tono de 16% na população feminina. “A dor pélvica é semelhante a uma cólica, de intensidade leve, moderada ou forte e as causas são as mais variadas, no caso das mulheres pode ser infecção urinária, endometriose, fibrose uterina e cólicas menstruais”, explica a fisioterapeuta e especialista em oteopatia, Débora Ucha.

Por mais assustador que possa parecer, esse tipo de dor é comum também entre as grávidas, e ela acontece porque o útero da gestante encontra-se em fase de crescimento e chega a aumentar até 20 vezes durante a gestação. No entanto, outros fatores como gases e mudanças hormonais podem promover esse sintoma.

“O cuidado com a postura também é fundamental. Com o avanço da gravidez o peso do bebê alguns órgãos, músculos, ligamentos e articulações são pressionados e pode fazer com que esse tipo de dor se intensifique. Existem técnicas que auxiliam a estabilidade da pelve, por isso é necessário que a grávida busque um especialista desde o início da gestação”.

Como a busca para amenizar esse tipo de dor é alta, um dos tratamentos mais recomendados é a fisioterapia pélvica, indicada para as gestantes desde o momento em que o corpo está se adaptando para acolher o bebê, a chegada da criança e sua recuperação pós gravidez afinal, é nesse momento em que todo o sistema terá que ser readaptado.

Esse tipo de fisioterapia é capaz de auxiliar tanto no relaxamento como no fortalecimento da região da pelve. Um dos exercícios mais utilizados para isso é o chamado Kegel. “Esse exercício fortalece os músculos que sustentam o útero e a bexiga, ajudando no controle da incontinência urinária e toda a região pélvica. Existem também outros modos de amenizar as dores, por exemplo com o pilates, alongamento e também, através da hidroterapia”.

Outras dicas, é para que a gestante sempre tome cuidado e faça uma avaliação sobre o modo que ela realiza as atividades do dia-a-dia, afinal, é necessário amenizar o sobrepeso, para isso, cintas de suporte e calcinhas altas com costura reforçada no abdômen, são alguns dos itens que podem auxilia-la neste momento.


Débora Ucha é fisioterapeuta e especialista em oteopatia.

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