A correria da vida moderna faz com que muitos pets fiquem mais tempo sozinhos em casa, o que pode ocasionar latidos exagerados e outros transtornos de ansiedade. A Dra. Esther Reinheimer, dá algumas dicas para manter seu amigo distraído o maior tempo possível.

Levar os filhos ao colégio, ir para o trabalho e fazer as compras da casa são apenas algumas das tarefas dos adultos. O excesso de demandas e o tempo curto fazem com que muitos donos de animais tenham que deixá-los mais tempo sozinhos.

“Com a vida moderna e a necessidade de correr atrás do tempo, os cães e gatos acabam mais sozinhos do que gostariam. Porém, algumas dicas podem fazer com que eles não sintam tanto a falta do dono”, diz a veterinária.

Os problemas comportamentais desenvolvidos pela solidão são inúmeros e prevenir isso é responsabilidade do tutor, que deve garantir o bem-estar do bichinho. “A ansiedade pode ser motivo para uma série de atitudes indesejadas como xixi fora do lugar, latidos exagerados, arranhões nos móveis, falta de apetite, além de tristeza e depressão”, explica Dra Esther.

O primeiro passo é oferecer distração ao animal, visto que ele precisa gastar energia para ficar saudável. Um bom exemplo de brincadeira que dá certo é colocar petiscos em garrafas pets e fazer furinhos no plástico, conforme explica a especialista. “Fazer com que o pet tente pegar a comida brincando é uma forma divertida de passar o tempo e entretê-lo por algumas horas”, aconselha.

Outra dica importante é espalhar os brinquedos pela casa, variando os objetos todos os dias. “Isso vai causar curiosidade e atrair o animal para que procure seus brinquedos pela casa. Inserir itens novos também faz parte da estratégica”, explica.

Meias, caixas de papelão, tocas e tudo mais que a criatividade inventar pode ajudar a distrair cães e gatos sozinhos em casa. “Eles não fazem questão de brinquedos caros ou cheios de tecnologia. Uma bola de meia, por exemplo, é um prato cheio para passar um bom tempo brincando, principalmente se alguns petiscos estiverem dentro do novo brinquedo”, conta.

Levar o animal para passear antes e depois é fundamental. “Se sair de casa às 8h da manhã, leve seu pet para um passeio e tente variar os trajetos. Ele vai ficar cansado nas primeiras horas e tirar uma soneca durante grande parte da manhã”, revela.

“Na hora da saída é muito importante que as despedidas não sejam extensas, evitando que os animais sintam mais ansiedade do que o habitual. Converse com o seu companheiro e diga que volta ao final do dia”, indica.

Se for possível, mesmo que não seja todos os dias, contrate um dog walker para passear com seu cão ou uma cat sitter para visitar seu gatinho. “Esses profissionais não cobram caro e se dividir com mais vizinhos fica ainda mais em conta contratar o serviço. Os gatos ficam satisfeitos com uma visitinha no meio da tarde, por exemplo, e existem profissionais de confiança e capacitados para essas funções”, completa.


Dra. Esther Reinheimer é veterinária e especialista da Hercosul Alimentos.

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