Porque as pessoas pensam mais em sexo que em si mesmas, o que pode ser prejudicial.

Uma pesquisa realizada pelo site C-date, revelou que 57,67% dos usuários acreditam que o número de vezes de sexo por semana deve ser todos os dias, participaram dessa pesquisa 2022 internautas. Em outra pesquisa, 71% dos entrevistados disseram pensar em sexo mais de quatro vezes por dia, participaram dessa pesquisa 722 usuários.

Mesmo tendo vários benefícios comprovados cientificamente, o sexo em excesso pode trazer uma série de transtornos.  O problema é tão sério, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a questão como uma doença. O Desejo Sexual Hiperativo (DSH), também pode ser conhecido como “Ninfomania”, nas mulheres, e “Satiríase”, nos homens. A pessoa viciada em sexo acaba tendo a vida social prejudicada e, até mesmo, o trabalho, porque acaba focada demais em ter relações sexuais e intimidades todo o tempo.

Por buscar formas de satisfazer os desejos, a pessoa torna-se uma escrava, tentando ter prazer a todo instante. Com isso, o viciado em sexo acaba sendo isolado. Para a sexóloga do site, Carla Cecarello, é considerado vício a partir do momento em que ela perde o controle sobre si. “A pessoa passa horas pensando em sexo, para várias vezes por dia para se masturbar e gasta muito dinheiro com acessórios, flat para poder interagir em sites pornôs, pagam por sexo, além de trocar com muita frequência parceiros”.

Os casos de vício em sexo são muito mais comum em homens do que em mulheres e há casos, inclusive, de pessoas famosas que demonstram querer fazer sexo todos os dias ou que falam sobre o assunto constantemente. Entre alguns dessas celebridades estão cantores, artistas, atores e atrizes.

Sexo casual

Não existe cura para o vício em sexo, mas sim tratamentos. O vício em sexo é como qualquer outro e necessita de acompanhamentos psiquiátricos e psicológicos. Assim é amenizado os sintomas, aliviando a ansiedade. “Pessoas viciadas em sexo não estão em busca de sexo pelo desejo sexual, mas como uma forma de aliviar suas tensões. Muitas vezes essas tensões são provocadas na infância, existem estudos que mostram que essas pessoas foram crianças que viveram em ambientes agressivos, sofrendo agressões físicas ou verbais.”.

Pornografia

Outro vício é em pornografia e também faz mal. Nesse caso, a sexóloga comenta que dificilmente as pessoas viciadas em pornografias se envolvem afetivamente. “Elas não têm no outro o estímulo. Essas pessoas necessitam de um estímulo visual cada vez mais intenso, que só são encontrados em filmes pornôs. Os estímulos precisam ser cada vez mais elevados, mais elaborados, com mais sacanagem, o que acaba dificultando encontrar parcerias”.

Por essas razões, o encontro casual ou o “casual dating” ganhou adeptos no mundo inteiro. O sexo casual permite, antes de mais nada, que as pessoas se conheçam, troquem informações, antevejam o parceiro por meio de sinais que emite sobre assuntos como sexo. Por vezes, é fundamental a troca de dados, bem como de conceitos acerca de vários temas antes de se encontrar com alguém. Além disso, as pessoas que decidem praticar o casual dating estão resolvidas em suas vidas pessoais e financeiras, permitindo encarar uma transa sem pré-conceitos ou desejos de compromissos futuros.


Carla Cecarello é sexóloga do site C-date, o primeiro site de encontros casuais da Europa. Atualmente está presente em 35 países e tem mais de 36 milhões de usuários.O perfil dos usuários é composto por pessoas com idade entre 30 e 50 anos e que procuram viver aventuras sem compromisso, de forma elegante.

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